Passava o Ano de 1937 quando nasce a primeira princesa do mundo fantástico da Disney. Esta tinha recebido este estatuto por ordem hereditária, pois os seus pais eram reis de um reino distante. Esta história foi incubada pelos Irmãos Grimm entre 1812 e 1822, num livro publicado com outras fábulas.
Após a morte da mãe de Branca de Neve, o seu pai volta a casar, desta vez com uma mulher arrogante e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só dizia verdades. A rainha consultava regularmente o seu espelho para saber quem era a mulher mais bonita de todas, ao que o mesmo respondia sempre que era ela.
Até ao dia em que a Branca de Neve faz 17 anos e o espelho, porque dizia sempre a verdade, responde que a rainha era bela, mas a Jovem princesa era ainda mais.
Como se a resposta do espelho não bastasse, havia um príncipe que mostrou um interesse platónico na jovem princesa. Possuída por uma inveja que a consumia, quer pela beleza da jovem quer pelo interesse do príncipe, a rainha engendra um plano para matar a Branca de Neve. Contrata um caçador para fazer o trabalho sujo, mas este na hora H não consegue disferir o golpe fatal. A princesa foge para a floresta e encontra refúgio no abrigo de sete anões, que lhe oferecem guarida com a condição de que mantivesse a casa limpa. Mas ao fim de algum tempo, o espelho informa a rainha que a Branca de Neve ainda está viva e continua a mais bonita. Disfarçada de Velhota, descobre o esconderijo da jovem e resolve matá-la, não conseguindo porque o amor do príncipe salvou-a de um desfecho trágico.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, mas ele há coincidências do caraças.
Há mulheres que adquirem esse estatuto, não pela sua beleza ou interesse, mas por ordem hereditária ou serem casadas com um príncipe herdeiro. Outras existem, que só o são na boca dos portadores de rolos de tinta ou talochas, empoleirados nos andaimes que se abeiram dos passeios nas ruas em que transitam e que as ordenam princesas com piropos foleiros.
Ainda outras, recebem tal lisonjeira designação por regularmente se verem rodeadas de seres do sexo masculino, com que trabalham, e cuja abordagem provoca inveja nas trabalhadoras que são autênticas rainhas, portadoras de um espelho mágico que identifica as princesas como as mais belas do reino.
Espero que as coincidências com a história dos irmãos Grimm se fiquem por aqui, senão terá um príncipe enamorado que dar um beijo cheio de amor, para livrar a sua princesa das artimanhas malvadas da rainha má.
....bem há rainhas, princesas, sem coroa, basta vermos as suas dignas ações, q são de louvar, e não falo de ficção , mas da vida real....sem altruísmo, dar de coração.....o lado positivo da questão.....
ResponderEliminarIsso mesmo Silvia. É por isso que é tão importante as vossas opiniões. Enriquece o conteúdo
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