Fui criança, fui adolescente, fui jovem, casei, fui pai, tornei-me adulto. Viajei e não fui pra lado nenhum, corri, andei, fiquei parado. Vivi e deixei viver.
Acordei e o sonho era real. Gostei.
Quero mais, porque os sonhos não têm de acabar aos 40 nem aos 50.
Tenho direito a sonhar. Tenho direito a viver o sonho.
Tenho direito a voar sem tirar os pés do chão.
Ai se eu voasse! Se eu voasse mesmo a sério! Seria uma ave migratória para correr mundo, ou então uma águia, para voar tão alto que quase via a terra toda de uma vez.
Quero explorar, conhecer, percorrer. Quero voltar a ser eu. Quero amar, amar outra vez, amar para sempre.
Jogar pelo seguro? O que é jogar pelo seguro? Não conheço.
Prefiro o risco do ir à luta, a incerteza do dá e leva, não saber se vou ganhar a batalha. Quero perder, quero falhar, quero ganhar se der. Quero ter a certeza que me esfarrapei todo para ser feliz.
Assim, se acordar repentinamente do sonho da vida, acordo com a consciência tranquila de quem deu o que tinha.
Quero sonhar. O mundo é grande demais para sonhar sozinho. Vem sonhar comigo.
Deixa-te levar. Explora comigo, conhece comigo, percorre comigo.
Ama outra vez. Ama para sempre. Escolhe o risco a incerteza, a luta. Sonha, mas sonha com a consciência tranquila de quem deu o máximo, de quem deu o seu melhor. Esfarrapa-te todo, tem coragem!
Se queres voar, não o faças nos poleiros da gaiola. Voa de sonho em sonho, de sorriso em sorriso, de vivência em vivência.
O mundo é grande demais para voar sozinho, voa comigo.
Se porventura, acordares do sonho e a realidade for diferente do que sonhas, volta a voar. A felicidade está mesmo ali.
Não caias na armadilha do deixa andar, do confortável. Vive, sonha e.....
.....deixa-me sonhar.
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