Se à saída de Lamego estava fresquinho, hoje nem sei que vos diga. Saímos de Santa Comba bem pela fresquinha quando o sol ainda estava tão baixo que nem secava a cacimba que molhava a estrada.
Depois do pequeno almoço tomado na companhia do senhor António e do seu riso maquiavélico mas que não tinha maldade nenhuma, seguimos em direção à barragem da Aguieira onde nos fascinámos com a paisagem e nos divertimos a tirar umas fotos.
Fomos enamorados pela paisagem até Penacova de onde nos esperava um dos momentos “hard feeling” do dia, a subida até Vila Nova de Poiares. Aí não deu muito para apreciar a paisagem pois o esforço dantesco que fizemos não permitia grandes distrações.
Chegados lá acima repusemos energias no conforto de um bolinho numa Pastelaria que se localizava em frente ao mercado.
Seguimos, mais confortáveis, e com o sol a aquecer a alma, em direção a Góis por uma serpente de curvas que nos levou até ao cimo da serra que separa as duas povoações.
Chegados a Góis com um desgaste visível, fizemos uma paragem demorada para repor forças e calorias na cervejaria Pombalina. Foi muito agradável aproveitar a brisa que corria naquele pequeno beco onde estava plantada a esplanada do café.
Mas à saída de Góis chegou aquele que será provavelmente o mais duro de toda a nacional 2. Foram 13 quilómetros sempre a subir, até uma cota de 800 metros de altura. Foi muito bonito mas tortuoso. Este momentos são bons para meditar. Pôr toda a nossa energia nos pedais e desviar a atenção daquilo que se está a passar. Só não desligo das paisagens deslumbrantes que pude testemunhar.
Entre subidas e descidas lá passamos por algumas terras com nomes no mínimo estranhos e chegámos à Sertã já com um nível elevado de cansaço, não fosse este o dia mais duro de todo o percurso.
Vamos ver como corre amanhã, mas não se avizinha um dia fácil. Logo se vê.
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